[Resenha] Memórias de minhas putas tristes - Gabriel García Márquez

Capa do Livro - Grupo Editorial Record
Olá leitorxs!
“No ano de meus noventa anos quis me dar de presente uma noite de amor louco com uma adolescente virgem”.
Menos um livro em nossa #tbr, vem conferir a resenha. “Memórias de minhas putas tristes” é mais uma daquelas obras-primas literárias, escrita por ninguém menos que o grande Gabriel García Márquez. Lançado inicialmente em 2004, sendo que a edição da foto é a 19ª, de 2008, publicado pela Grupo Editorial Record e a tradução é de Eric Nepomuceno.

Trata-se de uma crônica que narra as impressões nostálgicas com um leve om de erotismo, no qual o narrador, um cronista falido e sem nome, narra sobre as experiências vividas em seus noventa anos. A história começa justamente com ele contando ao leitor como pretende comemorar o aniversário, com uma noite ardente com uma jovem virgem, e nessa “aventura”, acaba se deparando com um sentimento ainda não experimentado em seus noventa e vê a vida se transformar drasticamente ao resolver experimentar tal sentimento.

O título pode, a princípio, nos levar a crer que iremos explorar um universo erótico, mas esse prenúncio logo cai por terra e somos introduzidos na vida do protagonista, onde ele apresenta ao leitor, por meio de suas recordações, aspectos positivos e negativos que vivera até aquele momento.

O enredo é bem interessante, principalmente pelos assuntos que abordados: envelhecer e o amor. É um livro de fácil leitura, curto, contendo apenas 127 páginas, tendo uma escrita leve, poética, profunda e repleta de significado. Outra coisa que chama a atenção, são as várias referências a autores e obras de autores renomados citados no decorrer da obra, deixando a mesma mais rica e mais interessante. Mais uma vez, fiquei encantado com a escrita do autor, fui imediatamente fisgado pela história, devorando rapidamente o livro, e uma leitura que eu indico para todos os leitores.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

[Resenha] Diário de Bitita - Carolina Maria de Jesus

[Resenha] Casa de Alvenaria: diário de uma ex-favelada – Carolina Maria de Jesus

[Frase] - Poema "O colono e o fazendeiro" - Carolina Maria de Jesus