[Leitura compartilhada] Um defeito de cor - Ana Maria Gonçalves - Impressões - Pág. 776 - 837
Capa do Livro - Editora Record - Foto - Instagram: @cafecomlivrossp |
Olá leitorxs!! Na semana passada eu não consegui postar sobre esse livro, mas seguindo com a nossa análise e a avançando no nono capítulo, hoje é o nosso décimo terceiro post dedicado às impressões do livro “Um defeito de cor”.
✔ A adaptação em Uidá em África continua e Kehinde e a sua nova família estão se dando muito bem. Eles continuam comerciando armas com um dos Reis africanos e o negócio está prosperando, embora, ela ainda se sinta um pouco constrangida por tal comércio e quer uma autorização do Chachá para comercializar produtos advindos da Bahia.
✔ Enquanto essa autorização não lhe é dada, ela se aproxima da comunidade brasileira, retornados do Brasil que voltaram na esperança de uma vida melhor, tendo em vista as notícias que, chegavam e davam como prospera as vidas desses brasileiros. Kehinde percebe a separação da comunidade brasileira dos africanos, a quem trata como selvagens, pois os retornados em sua maioria se converteram ao catolicismo e já não aceitam as religiões de matriz afro que eram mais praticadas por lá. Com essa aproximação, ela descobre com quem tem que falar para conseguir uma audiência com o Chachá para comercializar os seus produtos. E assim ela conhece José Joaquim, protetor do forte de Uidá e que goza de grande prestigio frente ao líder com quem ela precisava conversar.
✔ Agora amiga do José Joaquim, ela consegue falar com o Chachá e a autorização para comercializar os produtos vindos da Bahia. Com a ajuda do Tico, que está afastado dos negócios com o Hilário, embora ainda receba uma comissão por causa dos clientes conquistados, ela começa a comercializar, produtos baianos em África e vice versa, para isso, ela e Jhon, adquirem uma fragata para facilitar os tramites.
✔ Kehinde consegue comprar um terreno e pensa em construir uma casa como sempre sonhou e para isso, pede a Tico que encontrem bons pedreiros que queiram retornar à África e para isso paga a passagem desses. Conseguidos as pessoas, elas chegam ao destino e começam a trabalhar na construção da casa, empregando várias outras pessoas.
✔Afora isso, Kehinde tem problemas com Ainá, sua amiga de infância a quem ela ajudou a sair de um regime de servidão na tribo que morava, dando trabalho e moradia. Os homens da tribo não aceitaram a saída de Ainá, pelo fato dela ter levado junto os dois filhos que teve, são jovens que eles alegam que poderia estar ajudando a prover a tribo. Assim, eles invadem a casa de Kehinde e retiram a força os meninos da mãe que ainda é agredida, ficando muito mal. Para cuidar dos Ibêjis, função da Ainá, Kehinde contrata uma das mulheres que viajou junto com ela na volta para África, que tem uma filha pequena e que ela, salvou, conseguindo remédio durante a viagem. A menina, por um descuido da mãe, acaba se acidentando com uma faca e mais uma Kehinde consegue salvar a vida da menina. Ainá depois de recuperada, foge em busca dos seus filhos, deixando Kehinde preocupada e em parceria com a família resolve não fazer nada.
✔Kehinde, mesmo participando de missas, continua próxima da religião africana e participa de um culto aos orixás e narra com detalhes a celebração, embora saia um pouco frustrada com o que acontece. Ahh! Ela viaja para conhecer o Rei Guezo, que comanda Uidá e é grande amigo do Chachá, e conta a ele que conheceu a sua mãe, ele fica muito emocionado com tudo que ela relata, ela por sua vez toma cuidado para não revelar a localização de Agotimé, tendo em vista que ela não quer ser encontrada. Porém, enquanto ela está hospedada no palácio dele, o Chachá morre e eles retornam a Uidá na comitiva real, ela narra como acontece a procissão de volta e os rituais dos velórios de lá que contam com sacrifícios de animais e humanos e por isso os brasileiros consideram os africanos selvagens. Por fim, ela sai do palácio incumbida de ajudar uma das esposas do rei de organizar a festa do Senhor do Bonfim lá em África, por ter narrado a festa que presenciou na Bahia. Eles preparam a festa, mas ela não sai como o planejado, pois os africanos não aceitam bem a festa e começam a atacá-los. Enfim, algumas coisas me incomodaram nessa parte da história, principalmente pela repetição da palavra “selvagem”, para se referir aos africanos. Mas vamos aguardar o que vai acontecer a seguir. Beijos e até a próxima!!
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