[Leitura Compartilhada] Um defeito de cor - Ana Maria Gonçalves - Impressões - Pág. 648 - 710
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Capa do Livro - Editora Record - Foto - Instagram: @cafecomlivrossp |
Olá leitorxs!! Hoje é onosso décimo primeiro post dedicado às impressões do livro “Um defeito de cor”. Continuando a nossa análise, continuamos a leitura do oitavo capítulo.
✔ Como vimos anteriormente, Kehinde desembarcou no Rio de Janeiro e segue com a sua busca, tentando encontrar o seu filho que foi vendido como escravo pelo pai. Essa passagem dela pelo Rio de Janeiro é um período tranquilo sem muitas reviravoltas. Nessa parte do livro, ela descreve bastante a cidade e como é a vida lá e quais as principais etnias vindas de África se estabeleceram lá, conhecendo um pouco da cultura e da religião de cada um. Nos primeiros dias, ela passa a maioria dos dias indo aos locais onde os negros eram vendidos como escravos, na esperança de encontrar ainda por lá o seu filho, busca sofrida que não tem nenhum resultado positivo por um bom tempo, lembrando que após o nascimento do filho que se perdeu, nos relatos, ela passa a falar diretamente com ele, contando tudo que se passou desde o seu nascimento.
✔ Na casa em que morava, a dona proibia visitas íntimas aos quartos, mas uma das moças desobedece tal regra e isso gera uma confusão muito grande e que traz algumas consequências para os moradores da casa, e esses se veem obrigados a mentir para que a polícia não investigue o caso. Com isso o espírito do rapaz morto retorna em um menino que trabalhava junto com Kehinde e se faz necessário um ritual para resolução dessa situação, antes que ela termine em mais tragédia. Assim, ela tem contato com outra religião de matriz africana e fica encantada com tamanha diversidade.
✔ Kehinde, por intermédio de Tico, começa a vender produtos trazidos de África, especialmente, tecidos ou pano da costa e mais uma vez tem sucesso na sua empreitada, se aproxima ainda mais dos livros, ficando amiga do vendedor de livros de uma das lojas da cidade.
✔ Aqui tem uma passagem que merece destaque, segundo o relato, ela conheceu Joaquim Manuel de Macedo, autor de “A moreninha”, e segunda ela conta, o nome da protagonista foi dado por ela, pois o autor se referia o tempo inteiro à moça como “a moreninha” e ela imaginou que aquela história de amor, poderia muito bem ter sido vivida pela sinhazinha Maria Clara ou por sua filha Carolina, ao qual o Joaquim acatou a sua ideia e deu à protagonista o nome de Carolina.
✔ Por fim, o marido da sinhazinha encontra a certidão de batismo do filho dela que eles estavam procurando a muito tempo, desde que ela saiu de Salvador, como consequência, descobre para quem o menino foi vendido e que de fato o destino dele tinha sido o Rio de Janeiro, isso facilita a busca e ela descobre que o menino fora comprado por um senhor residente na cidade de Santos – SP, então, ela arruma todas as suas coisas, passa mais alguns dias na cidade para resolver tudo que e estava pendente e parte para São Paulo, sofrendo muito por deixar os seus novos amigos e Piripiri a quem ela tinha se apegado muito e estava gostando de verdade. ☕📚😍💜
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