[Leitura compartilhada] - Um defeito de cor - Ana Maria Gonçalves - Impressões - Pág. 264 – 326
Capa do Livro - Editora Record - Foto - Instagram: @cafecomlivrossp |
Olá leitorxs!! Hoje é o nosso quinto post dedicado às impressões do livro “Um defeito de cor”. Continuando a nossa análise, estamos lendo o quinto capítulo.
Agora como escrava de ganho e expulsa da casa da sinhá, Kehinde vive uma nova realidade e precisará contar com toda a sua força para manter-se firme. Nessa nova fase, ela se aproxima cada vez mais dos negros que lutavam pela liberdade dos seus. O reencontro com Fatumbi, acaba sendo uma das melhores coisas que lhe acontece, pois o mesmo consegue um lugar para que ela possa morar, onde acaba tendo contato com outros negros muçulmanos e conhece um pouco mais da cultura deles.
É interessante perceber que à medida que a obra vai avançando e a personagem amadurece, a escrita da Ana Maria Gonçalves acompanha o “crescimento” da personagem que a cada dia precisa lidar com realidades diferentes.
Ter sido expulsa de casa, traz consigo algumas implicações e sofrimentos que Kehinde precisa enfrentar, como a ausência do filho, agora ela precisava trabalhar dobrado para se manter e pagar a cota de dinheiro para a sinhá, com isso, não conseguia acompanhar o crescimento do seu filho e ele, em um das visitas, não a reconhece como mãe.
Continuando, Kehinde começa a se envolver mais com os livros, deixando Francisco de lado. Padre Heinz, resolve criar uma escola para crianças negras, mas acaba recebendo todos que aparecem a sua porta. Fatumbi apoia a inciativa e fica amigo do padre. A proximidade da religião também está muito presente no decorrer da obra. Nessa parte também, Kehinde conhece uma associação para mulheres aqui, ela começa a se desvincular de algumas amarras que eram impostas aos negros, ela começa a construir a sua liberdade. Estou encantado com a obra, sei que ainda vem muita coisa pela frente e estou ansioso para saber o destino de Kehinde.☕📚😍💜
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