[Leitura compartilhada] - Um defeito de cor - Ana Maria Gonçalves - Impressões - Pág. 136 – 200

Capa do Livro - Editora Record
Olá leitorxs!! Hoje é o nosso terceiro post dedicado às impressões do livro “Um defeito de cor”.

Continuando a nossa análise, terminamos o terceiro capítulo e iniciamos o quarto. Depois do encontro com Agontimé, Kehinde já não é mais a mesma pessoa, tanto espiritual como fisicamente falando. A essa altura, com 12 anos, o corpo da jovem começa a mudar, passando pelas transformações que são próprias da idade, essas mudanças despertam o interesse do Sinhô, fazendo-o olhar para ela de forma "diferente". Com isso, ela passa a trabalhar no engenho, um trabalho distinto e mais leve.

Seguindo, na festa que abre a colheita da cana e o início da produção do açúcar, Kehinde presencia a fuga de escravos de uma fazenda vizinha, nesse momento ela tem uma retomada de consciência lembrando as palavras da sua avó, sua irmã e Agontimé, relembrando da sua missão, ficando cada vez mais próxima aos ideais de libertação.

Passados alguns uns dias, Kehinde volta a trabalhar na casa grande e a residir na senzala menor. Aqui, começa gostar de um dos rapazes, Lourenço, um escravo novo, comprado da fazenda vizinha após a fuga e que fora comprado para os trabalhos domésticos. Na casa grande, a jovem escrava passa sofrer com abusos insistentes vindos do sinhô. Na tentativa de se livrar dos abusos, ela recebe autorização da Sinhápara casar-se com Lourenço, Pois a mesma, sabia qual era a intensão do marido ao trazer Kehinde de volta para a casa. Essa autorização não muda muita coisa, as violações continuam e culminam em uma das partes mais difíceis de serem lidas até o momento, e essa nos revela toda a perversidade exercida durante o período escravocrata.

Como tudo na vida de Kehinde até agora foram ciclos, após o ocorrido um novo ciclo se inicia, a morte do Sinhô, o nascimento do filho e sair da fazenda para morar na capital. Por fim, vamos aguardar as surpresas dos próximos capítulos. ☕📚😍💜

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