[Indicação] Coleção Melhores Poemas – Mario Quintana – Seleção: Fausto Cunha
Capa do Livro: Victor Burton - Global Editora |
Mário Quintana é um dos maiores escritores do século XX. Poeta modernista, ficou conhecido como “o poeta das coisas simples”, tem um estilo muito peculiar, repleto de profundidade, ironia e pelo primor técnico na escrita. Temas simples, como tempo, natureza e amor, são muito recorrentes em suas obras, assim, como o gosto pela literatura infanto-juvenil, que pode ser compreendida em sua poética como o escapismo ou fuga da realidade.
Nessa “Coleção Melhores Poemas”, seleção de Fausto Cunha, a obra reúne vários poemas das diversas obras publicadas pelo autor. O prefácio é feito pelo Fausto Cunha que salienta a sua preocupação na escolha dos poemas, visando “um leitor de primeira viagem, sempre pensando na obra de Mario Quintana como um todo indivisível”.
Poemas como “Segunda canção de muito longe”, “O auto-retrato” e “O poema” são parte das escolhas que compõem o livro, e por meio de sonetos, versos simples, da musicalidade e rimas, que aqui são apresentados, eles formam uma obra coerente e riquíssima, sem deixar de lado o lirismo que destacou Mario Quintana e o transformou em um dos autores mais importante para a literatura brasileira.
Sobre o autor:
Sobre o autor:
Foto reprodução: Internet |
Mario Quintana nasceu no ano de 1906, na cidade de Alegrete, Rio grande do Sul. Foi um poeta, jornalista e tradutor brasileiro e hoje é considerado um dos maiores escritores do século XX. Lançou-se na poesia aos 34 anos de idade, em 1940 pública o seu primeiro livro intitulado “A Rua dos Cataventos”, livro com temática infanto-juvenil, que dentro da sua poética pode ser entendida como Escapismo ou fuga da realidade. A partir daí, com a aceitação da sua obra, passou a publicar com mais frequência. Dentre as suas obras podemos citar “A Rua dos Cataventos” (1940), “Canções” (1947), “Poesias” (1962) e “Baú de Espantos” (1986). Por ter um estilo próprio e muito peculiar, repleto de profundidade, ironia e pelo primor técnico na escrita, Quintana ficou conhecido como “poeta das coisas simples”, o amor e a natureza, por exemplo, são temas muito recorrentes em suas obras. O poeta concorreu a uma vaga para à Academia Brasileira de Letras três vezes, mas não foi selecionado, ao ser convidado novamente, recusou a proposta. Durante a vida recebeu diversos prêmios, incluindo o Prêmio Jabuti (1981) de personalidade literária do ano. Não se casou e nem teve filhos, falecendo no dia 05 de maio de 1994 em Porto Alegre, capital gaúcha, deixando uma obra diversa e muito importante para a Literatura Brasileira.
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